«Los significados de la criminalización de la lucha indígena»
Más allá del recorte de derechos y libertades inherente a todo proceso de persecución penal, la criminalización de los líderes indígenas y de las organizaciones que constituyen el campo de acción indígena e indigenista tiene una serie de ramificaciones y significados menos visibles. A partir de una investigación sobre la criminalización de la lucha por los derechos indígenas en Brasil, la presentación explorará cómo la persecución penal de la lucha indígena dentro del sistema de justicia penal y el poder legislativo apuntan a procesos de borrado étnico, al recorte de derechos previstos en la legislación nacional e internacional y a la inviabilidad de un estado de derecho multiétnico, siendo un componente de un proceso más amplio de expansión autoritaria en el país que tiene como objetivo la minorización de los pueblos indígenas y tradicionales y la apertura de sus territorios para la explotación extractiva.
«Os sentidos da criminalização da luta indígena».
Para além do cerceamento a direitos e liberdades inerentes a qualquer processo de persecução penal, a criminalização de lideranças indígenas e das organizações que constituem o campo de atuação indígena e indigenista tem uma série de ramificações e sentidos menos visíveis. Com base em investigações sobre a criminalização da luta por direitos indígenas no Brasil, a apresentação vai explorar como a persecução penal da luta indígena dentro do sistema de justiça criminal e do poder legislativo apontam para processos de apagamento étnico, de cerceamento de direitos previstos na legislação nacional e internacional e de inviabilização de um estado pluriétnico de direito, sendo componente de um processo mais amplo de expansão autoritária no país que visa à minorização dos povos indígenas e tradicionais e à abertura de seus territórios para a exploração extrativista.
Ana Carolina Alfinito es coordinadora ejecutiva del Observatorio del Sistema de Justicia Penal y Pueblos Indígenas de la Articulación de Pueblos Indígenas de Brasil (Apib) y asesora jurídica de Amazon Watch. Es licenciada en Derecho por la Universidad de São Paulo (USP) y doctora en Sociología Política por el Instituto Max Planck para el Estudio de las Sociedades (MPIfG) de Colonia (Alemania). Actualmente desarrolla investigaciones sobre el movimiento indígena, los derechos territoriales y las territorialidades, y la criminalización de los movimientos sociales.
Ana Carolina Alfinito é coordenadora executiva do Observatório do Sistema de Justiça Criminal e Povos Indígenas da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) e assessora jurídica da Amazon Watch. É formada em direito pela Universidade de São Paulo (USP) e tem doutorado em sociologia política pelo Instituto Max Planck para o Estudo de Sociedades (MPIfG), em Colônia, Alemanha. Atualmente desenvolve pesquisas sobre o movimento indígena, direitos territoriais e territorialidades, e criminalização dos movimentos sociais.
Ana Carolina Alfinito is executive coordinator of the Observatory of Criminal Justice and Indigenous Peoples at the National Coordination of Indigenous Peoples of Brazil (APIB), and legal advisor at Amazon Watch. She studied law at the University of São Paulo and has a PhD in political sociology from the Max Planck Institute for the Study of Societies (MPIf). Ana currently researches the Indigenous mobilization, territorial rights and the criminalization of social movements.